Neste misterioso conto, um homem não nomeado, com um ar esquisito, ar
antigo, que talvez lhe viesse da roupa mal talhada, entra num bar.
Enquanto toma seis chopes, sua presença desperta a atenção de três
pessoas, sentadas em outra mesa, que passam a contar histórias estranhas
a respeito dele. Uma, do amor que teve por uma paraguaia, a quem
entregou toda a fortuna, vinda das fazendas que possuía em Mato Grosso, e
outra, da sua participação heróica na Coluna Prestes, não se sabe de
que lado, em que uma piranha comera-lhe um pedaço da mão... Ambas as
histórias intercalam-se, acentuando, com o seu desfecho, a curiosidade
dos personagens. A paraguaia o abandona, conta Alfredo, o narrador
exageradamente preocupado em criar suspense, o que irrita os
companheiros.
Diva, a garçonete do bar que
também é prostituta, protege o homem da curiosidade alheia,
demonstrando-lhe respeito e admiração.
O homem
se levanta, sai do bar, anda seis quarteirões e, após esperar que se
dissolva um pequeno grupo que bebe num outro bar, certifica-se de que
ninguém o segue, entra em casa, e fecha a porta por trás de si com três
voltas à chave.
Está completo esse conto?
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