terça-feira, 19 de junho de 2012

Diversão com Cecília Meireles

Na sala de aula a porfessora Maria Lindamir, com uma brincadeira nos fez perceber que com as poesias de Cecília Meireles dá para se divertir apenas utilizando a imaginação .

Olhinhos de Gato - Cecília Meireles


Esse livro de Cecília Meireles conta a vida da escritora,  relatada em um diário que ela mesmo escreveu através da sua vida, relatando histórias encantadas da ama, as descrições suaves dos moradores da rua do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Ela passa por momentos de alegrias e momentos de tristeza.
Ela mostra o que ela ta sentido através da musica do canto e das poesias que era o ato dela mostrar como ela se sentia no meio de pessoas muitos estranhas e que ela vai cada vez mais pegando confiança e uma certa intimidade.
Olhinhos de gato ( Cecília Meireles) é uma menina muito esperta, pois estava atenta a tudo que acontecia a seu redor. Era criada pela avó Jacinta que no livro é chamada Boquinha de doce, após a morte dê seus pais. Sua avó lhe tratada com muitos mimos e fazia lindos i belos vestidos com babados, fitas, renda e ponto russo; para lhe fazer feliz.
A menina também convivia com sua ama que era chamada de Dentinho de Arroz, era silenciosa, olhos negros, levemente vesgos,  mágoa no olhar. Com ela, Olhinhos de Gato se divertia subindo a ladeira suspensa no ombro.
Havia ainda a presença carinhosa da Maria Maruca e Có, agregados da família, de tia Totinha, que Olhinhos de Gato considerava sábia porque tocava piano e fazia pão-de-ló. Olhinhos de Gato tem alma feminina; cheiros, sons e sabores da infância. Uma infância povoada de lembranças, de solidão e do sentimento sempre presente da morte, por causa da morte de seus pais.
E outro tipo de dor que acontece na vida da menina é quando eles cortam os seus cabelos,  seus cachos bem curtos, e ela se sente estranha, como se fosse outra pessoa. Ela leva pra casa e entrega-os para avó, que em troca lhe da uma cadeirinha de vime e sentada na cadeira acontece várias coisas que faz com que Olhinhos de Gato descobre que consegue ver os mortos, mas nem os vivos e nem os mortos sabem  disso.

Cecília Meireles - ( 1901 - 1964)

A primeira grande escritora da literatura brasileira e a principal voz feminina de nossa poesia moderna, nasceu no Rio de Janeiro, onde fez seus primeiros estudos e se formou professora.Sempre preocupada com a educação de crianças, dedicou-se ao magistério, ao mesmo tempo que desenvolvia uma intensa atividade literária e jornalística, colaborando em quase todos os jormais e revistas cariocas da época. Em 1919, lançou seus primeiro livro de poemas, Espectros, bem recebido pela crítica. A partir da década de 1930, já conhecida e respeitada, passou a lecionar literatura luso-braisleira na Universidade  do Distrito Federal e a dar cursos e fazer conferências em vários países, como Portugal e Estados Unidos. Sempre cultivou um intersse enorme pelo Orientee, em 1953, esteve na Índia e em Goa.
A produção literária de Cecília Meireles é ampla. Embora mais conhecida como poetisa, deixou contribuições no domínio do conto, da crôinica, da literatura infantil e do folclore.
É dela um dos livros mais lidos e apreciados de literatura infantil, Isto ou Aquilo, que reúne poemas suaves e musicais sobre os sonhos e as fantasias do imaginário infantil: os jogos, os brinquedos, os animais, as flores, a chuva.


Características de Cecília Meireles :

* O espiritualismo e o orientalismo
* Seleção vocabular e forte a inclinação para a musicalidade
* A efemeridade do tempo

Fases de Carlos Drummond de Andrade

1ª : Fase Gauche : Chamada consciência e isolamento

* Características: 

Nessa fase a traços como pessímismo, individualismo, isolamento e a reflexão existencial.


2ª : A Fase Social Todo o sentimento do mundo

 * Características:


Manisfesta o interesse pelos problemas da vida social, produz uma literatura social, engachada, numa causa política.



3ª : A Terceira Fase O signo do não

* Características :

→ Nessa fase o autor seguiu duas orientações : poesia reflexiva, poesia filosófica e metafísica, aparece em temas relacionado a morte, o tempo.
→ Na poesia nominal tendência ao concretivismo, recursos fonicos, visuais e gráficos.



4ª : Última Fase : Tempo de memória

* Características :

→ Infância, a cidade Intabera (MG), o pai, a família, a piada, o humor cotidiano e a auto irônia.

2ª Fase - Modernismo - Prosa

Caracteristica : 

* Denúncia social, realidade brasileira, expremi um elevado grau de tensão nas relações do EU com o mundo.
* Regionalismo; relações do personagem com o meio natural e social. Destaque especial para escritores nordestinos.
* O primeiro romance do regionalismo nordestino foi A bagaceira, de Jose Américo de Almeida,  publicado em 1928. Foi o marco na história literária do Brasil, sua importância deve-se a temática ( a seca, os retratos, o engenho) e o caráter  social do romance do que aos valores estéticos.


2ª Fase - Modernismo - Autores

- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
- Carlos Drummond de Andrade
- Cecília Meireles
- Raquel de Queiroz
- Dionélio Machado

2ª Fase - Modernismo - Poesia - 1930 - 1945

Características :

* Poesia de amadurecimento e um aprofudamento das conquistas da geração de 1922.
* Repensando a nossa história com muito humor e ironia.
* Cultivam o verso livre e a poesia sintética.
* Uma literatura mais construtiva e mais politizada, voltada para o espiritualismo e o intimismo.
* Aprofundamento das relações do EU com o mundo, mesmo com a consciência da fragilidade do EU.
* Na temática uma nova postura do artista, passa a questionar com maior vigor a realidade, passa a SE questionar tanto com um indivíduo em sua tentativa de exploração e de interpretação do estar - no - mundo, como em seu papel de artista.

Oração Subordinada Adverbial

Funciona como um adverbio de oração principal .

Ex: Ele saiu quando amanheceu :
Ele saiu → Oração Principal
Quando amanheceu → O.S.A Temporal.


* Classificam-se em: Causais, consecutivas, finais, concessivas, conformativas, temporais, comparativas, proporcionais, condicionais.

                                        
                                Oração subordinada adverbial causal


Indica uma circunstância de causa, motivo.
Indica uma oração subordinada causal.

*  Visto que, por isso, pois, já que, como, uma vez que, porque...

Ex: Pararam, a pesquisa porque era tarde.
Pararam a pesquisa → O. Principal
Porque era tarde → O.S.A Causal

                     
                            Oração subordinada adverbial consecutiva



Expressa uma consequência, um efeito ou resultado. É iniciada por uma conjunção subordinada consecutiva.

*  Que → tão, tal, tamanho, tanto.

Ex: Estudou tanto que conseguiu ser aprovado
Estudou tanto → O.Principal
Que → Conjunção
Conseguiu ser aprovado → O.S.A. Consecutiva

                            
                                Oração subordinada adverbial final


Denota uma finalidade, um objetivo. É iniciada pelas conjunções:

* Porque, a fim de que, para que.

Ex: Fiz tudo para que eles estudassem
Fiz tudo → O. Principal
Para que → Conjunção
Eles estudassem → O.S.A. Final


                             Oração subordinada adverbial concessiva


Indica concessão a idéia, expressa pelo verbo da oração principal, isto é, adimite uma contradição ou um fati inesperado.

* Embora, ainda que, mesmo que, se bem que.

Ex: Cantou bem embora estivesse afônica
Cantou bem → O. Principal
Estivesse afônica → O.P.A. Concessiva


                             Oração subordinada adverbial Conformativa


É aquela que exprime acordo ou conformidade de um fato com outro. É iniciada pelas conjunções :

* Conforme, segundo, consoante, como.

Ex: Choveu muito conforme previram.
Choveu muito → O.Principal
Conforme previram → O.S.A.Conformativa


                              Oração subordinada adverbial temporal


Indica o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal. É iniciada pelas conjunções :

* Quando, antes que, depois que, até que, logo que, enquanto.

Ex: Todos o bajularam enquanto foi famoso.
Todos o bajularam → O.Principal
Enquanto foi famoso → O.S.A.Temporal


                             Oração subordinada adverbial comporativa


Expressa a idéia de comparação. É iniciada pelas conjunções :

* Como, (do)que precedido de mais, menos, menor, melhor, etc.

Ex: Ela falava como uma poetisa.
Ela falava → O.Principal
Como uma poetisa → O.S.A.Comparativa


                             Oração subordinada adverbial proporcional


Expressa a idéia de proporcionalidade. É iniciada pelas conunções :

* Á medida que, ao passo que, a proporção que, quanto → precedido de mais, menos, menos, melhor, etc. ( apenas o quanto).

Ex: Quanto mais convivo com adolescentes mais encantado fico.
Quanto mais convivo com adolescentes → O.S.A.Proporcional
Mais encantado fico → O.Principal


                           Oração subordinada adverbial condicional


Expremi uma condição ou hipótese. É iniciada pelas conjunções :

* Se, caso, contanto que, salvo-se, desde que, a menos que, a não ser que.

Ex: Trarei os livros se os encontrar.
Trarei → O.Principal
Os livros se os encontrar → O.S.A.Condicional



Nelson - Mario de Andrade

Neste misterioso conto, um homem não nomeado, com um ar esquisito, ar antigo, que talvez lhe viesse da roupa mal talhada, entra num bar. Enquanto toma seis chopes, sua presença desperta a atenção de três pessoas, sentadas em outra mesa, que passam a contar histórias estranhas a respeito dele. Uma, do amor que teve por uma paraguaia, a quem entregou toda a fortuna, vinda das fazendas que possuía em Mato Grosso, e outra, da sua participação heróica na Coluna Prestes, não se sabe de que lado, em que uma piranha comera-lhe um pedaço da mão... Ambas as histórias intercalam-se, acentuando, com o seu desfecho, a curiosidade dos personagens. A paraguaia o abandona, conta Alfredo, o narrador exageradamente preocupado em criar suspense, o que irrita os companheiros.

Diva, a garçonete do bar que também é prostituta, protege o homem da curiosidade alheia, demonstrando-lhe respeito e admiração.

O homem se levanta, sai do bar, anda seis quarteirões e, após esperar que se dissolva um pequeno grupo que bebe num outro bar, certifica-se de que ninguém o segue, entra em casa, e fecha a porta por trás de si com três voltas à chave.