segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Trabalho de Português

Na sala de aula a professora Lindamir nos propôs um trabalho sobre todos os movimentos literários, fazendo comparações entre cada um deles. O trabalho nos fez lembrar de todos os movimentos desde o primeiro ano.

Jornal Noticia da Noite

                                           Nem as crianças se salvam
            O preconceito começa a atingir crianças e leva á agressão de um menino de nove anos.

O preconceito atinge inúmeras pessoas, porém, hoje, não atinge apenas os adultos, as crianças começam a isolar ou até a agredir colegas de classe.
No dia 05 de outubro o aluno P.H de 09 anos, foi levado ao hospital após sofrer agressão de colegas. Tudo ocorreu no Colégio São José, Luiz Alves, no horário de aula. A agressão foi testemunhada por outros colegas de classe que estavam no local na hora do ocorrido. Testemunhas falam que P.H foi agredido após colegas terem se incomodado com sons que emitia tentando chamar  a professora que havia saído. Os sons que era emitido por PH era devido ao seu problema auditivo que teria desde o nascimento.
PH sempre sofreu devido ao preconceito de outros, com piadas, deboches...Porém desta vez a agressão não foi apenas verbal, mas também física.
PH se encontra no hospital Marieta, em estado grave, com grandes riscos de não conseguir sobreviver devido aos golpes que levou na cabeça, já que os agressores śo pararam de bater quando a professora retornou ao local.
A mãe de PH deixou claro em uma entrevista que tomará todas as providencias possíveis que os agressores, mesmo sendo de menores, paguem pelo crime cometido. E a escola também já tomoutodas as providencias necessárias para que os alunos sejam expulsos.

Contos da Terceira Idade

                                                  Como se fosse só vinho
                                                                                                        Marta Tallmann
                                                                                                      Vitor Meireles-SC

Uma rua estreita e comprida, levava à casa de Felício. Lá, umas cadeiras rústicas de palha, serviam de poltrona, mesmo que não quisessem. A casa tosca, contratava com uma montanha, onde ele, Felício, se punha, em horas vagas, a observar cabras subindo e descendo-a. Tudo parecia simples. Até ele. Mas dentro daquela cabeça tremeluzente pela ausência de cabelos, e no âmago daquele ser, havia uma história. Calada. Silenciosa. Refugiada para muitos.
Um riacho deitava-se pela periferia de seu mundo: uma chacarazinha modesta.
As águas batiam contra as pedras, gritando o que ele silenciou.
E aquele olhar apagado, cansou-se da mediocridade dos arrogantes e vestiu-se da sabedoria dos plebeus.Passou a habitar seu éden fantástico, projetado por seus encanto, ora efêmero.
Da chaminé, uma fumaça escura saía e se perdia no espaço paralelamente às coias pouco importantes. A lenha no fogão de tijolos, queimava e se extinguia, ao contrário das feridas que ele trazia no peito.
Corpos sobre corpos, passeavam sobre sua mente, e o tumulto imperava, deixando seus olhos grandes e azuis, baço e oscilantes, transformando seu reduto, num tétrico campo de combate.
A macieira em seu quintal, transformava-se em horas ilúcidas, em terríveis e diabólicas trincehrias.
Suspeita era a voz melodiosa, perante sua ilucidez.
Pareciam lendas, suas recordações, Mas não passavam de duras realidades, apesar de remotas.
No céu, aviões e estrelas eram como que gritos de jovens indefesos.
Simultaneamente à coluna em destaque, no jornal, a fotografia de vítimas, servia de manchete. Parecia lendário. E os meninos, alheios, brincavam e ofereciam jornail.
Nas noites de inverno, de uma casinha igualmente tosca, um clarão de luzes vinha acompanhado do som da flauta, como que trazendo a esperança de viver...Felício olhava sobre a mesa o copo de vinha, e sua paz era podada desescrupulosamente. Ex-combatente, mas não para si, porque a guerra é imortal. E lá vive mais um homem a despeito do Dragão.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Raul Drewnick - Pais, Filhos e Outros Bichos


                                            A paixão de Lucia Helena

A moça fala, fala não para de falar. A mãe que prepara o almoço mais sorri do que responde. Não precisa ficar atenta para saber o que aconteceu. Os adjetivos, os verbos e os advérbios que a filha usa dizem muito. Mas o seu jeito de suspirar fundo diz muito mais. Ela esta de novo apaixonada. E, como em todas as outras vezes, pré-di-da-mente. É o  que ela diz, enquanto a mãe, sempre sorrindo, fiscaliza o arroz, vira os bifes na frigideira, começa a lavar a alface.
- Mãe, a senhora precisava ver como ele é lindo. Só de olhar para a carinha dele dá vontade de ...hum...abraçar aquela belezura e ficar beijando, beijando. Ah...
A mãe tira a panela de arroz de fogo, dá mais uma virada nos bifes. E a filha ali, falando, falando.
E os olhos dele mãe! Os olhos! Ah... Nem sei como não desmaio quando ele olha pra mim. E como ele olha pra mim! Todo dia, é só eu pôr o pé fora do colégio e chegar à esquina, quem esta sempre lá no ponto de ônibus, me esperando, com aqueles olhos?
A mãe já pôs o arroz e um bife no prato da filha e, e enquanto acaba de temperar a salada, continua sorrindo e ouvindo o que ela diz.
- lembra do Tino, mãe? Claro que você lembra. Aquele. Agente ainda morava lá na outra casa. Então. Este é ainda mais lindo que o Tino. Só que é tímido. Quando eu saio da aula, ele pensa que eu não reparo mas ele vai cortando caminho pelo jardim do colégio e, na hora em que eu chego ao ponto de ônibus lá está ele, o bandido, encostado no muro, me olhando com aqueles olhos. Mas hoje, mãe, se ele não tomar a iniciativa, eu tomo. Juro que tomo. Ou não me chamo mais Lúcia Helena.
A mãe pergunta se a filha não quer salada e ela, finalmente mudando de assunto, diz que não, porque esta a-tra-as-dis-si-ma. Precisa escovar os dentes e ir embora, senão perde a primeira aula.
Quando Lúcia Helena sai, a mãe balança a cabeça. Será que tudo vai começara de novo? E lembra-se das paixões da filha: o Tino, o Thomas, o Tim, o Turquinho. Para quem não chegou ainda aos 16 anos, é uma coleção! Enquanto lava a louça, fica assim, pensando em como se apaixona fácil a sua menina. Depois se condiciona a esquecer tudo aquilo. Lava o chão da cozinha, limpa o fogão, passa o aspirador na sala espana os móveis e quando olha para o relógio, leva um susto. São 6 horas e Lucia Helena, que sempre esta de volta às 5, ainda não chegou. A pobre mãe passa rapidamente de inquieta  a preocupada, de preocupada a aflita e já esta quase desesperada quando afinal ouve a porta se abrir:
-Menina você quer me deixar louca? Isso é hora de chegar? O que aconteceu? Você esqueceu de levar o passe do ônibus?
Lucia Helena entrando na sala responde:
- e a senhora acha que iam me deixar viajar no ônibus com essa fofura ? olha, mãe ele não e mesmo lindo? Agora precisamos tomar cuidado para ele não fugir, como o Tino e o Thomas, nem se atropelado como o Tim e o Turquinho. Ele vai se chamar Tontinho. É um bom nome. A senhora já viu um gatão mais bobinho do que este?
A mãe se aproxima e vê, logo no primeiro exame, que o gato e lindo, mas não pode chamar Tontinho. Tem de ser Tontinha. Como a filha.

Características:

* Interiorização do relato;
* Evocação de estados emocionais;
* Conto urbano

Raul Drewnick - Pais, Filhos e Outros Bichos


                                  A verdadeira historia de Erik
 
Erik Junior tem cinco anos e quem o vê revirado o chão com a pazinha no jardim de sua casa, ou enchendo de água a panela para molhar a terra não imagina o que Erick Pai pensa dele. Parece mentira, mas o garoto tranquilo, que agora vem com a Mão cheia de feijõezinhos para plantar, é descrito assim pelo pai se alguém pergunta como ele é:
O Erik? É uma praga, um capeta, uma peste. Um bandido pior que o Al Capone.
Enquanto o menino, com seu jeito de cientista, semeia os grãozinhos no solo que preparando com tanto cuidado, como se estivesse iniciando ali um grande projeto de reflorestamento, vamos tentar descobrir por que Erik Pai tem uma opinião tão severa sobre esse pequeno benfeitor da humanidade.
Para que ninguém tome uma atitude precipitada, e não vá logo supondo que o pai do garoto só pode ser um velho ranzinza e injusto, é conveniente dizer, desde já, que ele não é um velho, nem ranzinza, nem injusto.
Erik Pai tem 26 anos e é bom, alegre, algumas vezes até brincalhão.
Digo algumas vezes brincalhão e preciso reconhecer porque é verdade, que todas as vezes em que alguém o viu brincando, mas brincando mesmo, com gosto, era sempre com o Erik Júnior que ele estava.
Neste ponto os  leitores devem estar imaginando que ou o Erik Pai chama o filho de praga, capeta,peste e bandido só de brincadeira ou a historia tem alguma coisa errada. E eu garanto que o pai do menino é bom, alegre, brincalhão e gosta muito do Erik Júnior. Mas quando chama o filho de tudo aquilo é porque acha que ele é mesmo aquilo tudo.
Para começar a esclarecer o mistério, antes que os leitores se irritem, é preciso dizer que Erik Pai tem a mania de colecionar. Coleciona vasos de cristal, jarros de vidro, pratos raros e delicados, que ele vem reunindo há mais de cinco anos, ficam em exposição na sala, para que nas festinhas e reuniões os amigos possam dizer:
Isso aqui eu não me lembro de ter visto antes. Você comprou recentemente? Ah... é uma beleza.
Na ultima visita, os amigos da família notaram a falta de duas peças. Foi aí que Erik Pai explicou tudo. O Erikinho, disse ele, herdou do avô, que era agricultor, a paixão pela terra. Para ver o menino feliz, é só deixar que ele brinque no quintal. Não da trabalho nenhum. Mas dentro de casa ele se modifica, vira um estabanado. Parece que tem implicância com os objetos. Encosta aqui, esbarra ali, daí a pouco tudo esta no chão,  espatifado. Foi assim que aquele cinzeiro e aquele pratinho?..., Perguntaram os amigos. Foi assim, confirmou Erik Pai quando entra na sala, ele se transforma numa praga, num capeta numa peste, num bandido.
Esse e o drama de Erik pai. Toda vez que, no escritório se lembra de que, naquela hora a mulher pode ter se descuidado e o filho talvez esteja sozinho na sala, ele pega o telefone e liga. Como agora. Depois do quinto toque, Erik Pai já foi cercado pelo pânico. Imagina a cena:
A mulher  foi fazer alguma compra e o filho, que deve ter ficado brincando no quintal, ouviu  telefone e vai querer atender . só de pensar que neste momento ele pode ter entrado correndo na sala, onde fica o aparelho, Erik Pai tem calafrios.
-Alô.
-Alô, filho. Aqui é o papai. O papai. O que você ta fazendo?
- Oi pai. Eu...
- O que você esta fazendo?!
-Eu..
A hesitação do filho faz Erik Pai supor que sua bela coleção virou um monte de cacos. Vermelho, suado, ele insiste:
-O que você esta fazendo?!
- Oque eu estou fazendo?  Eu estou falando com você
Antes que o Erik pai alem de chamar o filho de peste, praga, capeta o chame de sínico , é melhor terminar o conto por aqui.


Características:

* Interiorização do relato;
* Evocação de estados emocionais
* Conto urbano
 

Texto Dissertativo


                                               Ainda há muito a se fazer

O uso de bebidas alcoólicas é conhecida desde a antiguidade. No Brasil a associação futebol e cerveja é apenas um de muitos exemplos da ligação entre festas e álcool. A aceitação do consumo de bebidas alcoólicas torna, então complexa a abordagem desse assunto com a juventude, que segundo a pesquisa concluída recentemente pela Unifesp, vem apresentando cada vez maiores índices de embriaguez em menores de idade.existe o fato também de que o álcool altura diversas funções mentais e possibilita que pessoas tímidas e com baixa autoestima apresentem mais  desinibidas.
Mo jovem essa desinibição parece um efeito mais grave, pois a sensação de “potencia”, de beleza, levam ao seu uso excessivo. Com o uso do álcool, o adolescente desconsidera qualquer rico relacionado ao uso e dirigir embriagado, pensa que não perderá o controle, tem relações sexuais sem proteção, ou seja coloca a sua vida e a dos outros em risco. O aumento de jovens mortos ou fisicamente incapacitados em função de acidentes ocorridos durante a embriaguez do motorista constitui-se em um importante problema de saúde publica.
Todavia, no plano individual muitas vezes não se cosegue convencer o jovem a não se embriagar, pois há a pressão de amigos, no sentido de que todos devem beber. Aquele que se recusa receber apelidos como: fraco, frouxo, careta etc.
Deve-se buscar soluções que envolvam toda a sociedade, para reduzir o abuso do álcool pelos jovens. Algumas soluções já vêm sendo reduzidas como maior fiscalização no transito punições mais severas proibição da venda e de consumo para menores.
Porém ainda há muito a se fazer.
Entretanto a álcool não esta presente apenas no cotidiano dos jovens. Há muitos casos de adultos serem pegos embriagados no trânsito e este índice esta cada vez mais alto, mesmo hoje em dia, que já existe punições, dividida a lei seca.
A lei seca foi uma lei criada pelo estado que dá direitos aos policiais de punir o infrator com multas ou até mesmo o direito de prisão.
Infelizmente a lei seca não esta funcionando como esperado, talvez seja devido ao fato que alguns policiais não cumprem o seu dever como deveria trocam a sua ética por alguns reais, suborno!
Entretanto, não são apenas os policiais que não cumprem com esperado, mas também a população que não respeita as leis a nem os outros cidadãos.
A lei seca passara a “funcionar” como esperado apenas no dia em que as pessoas passarem a respeitar o estado e a zelar os seus compromissos.
Outro fato polemico é o uso de bebidas alcoólicas nos estádios, deve ser liberado ou não? A liberação pode ser feita, porem deve ser fiscalizada para que não haja complicações devido ao uso excessivo que poderá gerar brigas ou ate mesmo mortes devido a embriaguez. O controle a fiscalização é a medida a ser tomada.


Orações subordinadas adjetivas e reduzidas


                                         Oração subordinada adjetiva

Observe este período simples: Precisamos de jovens estudiosos.
- Precisamos de jovens   que estudem.
                                         
   Oração Principal (O.P)   O.S.Adjetiva

a)      Adjetiva Restritiva

Essa oração particulariza ou delimita o termo antecedente.

Ex: Pedra   que rola  não cria limo
                                   
          O.P    O.S.A.R    O.P   

    b) Adjetiva Explicativa

Essa oração apenas explica ou esclarece o termo antecedente. Por isso, sua omissão não altera o sentido da oração principal. Ela é isolada da oração principal por meio de vírgulas.

Ex: A canção do exílio,   que foi escrita em 1841,   ainda inspira poetas.
                                                                                         
              O.P                            O.S.A.Exp.                        O.P


                         Orações subordinadas reduzidas

Observe os períodos:

a)      Quando terminou o jogo, voltamos (oração desenvolvida).
a)      Terminado o jogo, voltamos (oração reduzida de particípio).
b)      Vimos pássaros que fugiam (oração desenvolvida).
b) Vimos pássaros fugindo (oração reduzida de gerúndio).
c) Admitiu que estava errado (oração desenvolvida).
c) Admitiu estar errado ( oração reduzida de infinito).